Em 1627, jesuítas espanhóis criaram missões, próximas ao rio Uruguai, mas foram expulsos pelos portugueses, em 1680, quando a coroa portuguesa resolveu assumir seu domínio, fundando a Colônia do Sacramento. Em 1742, os colonizadores fundaram a vila de Porto dos Casais, depois chamada Porto Alegre (atual capital do Rio Grande do Sul). Durante o século 20, o Rio Grande do Sul foi palco de revoltas federalistas, como a Guerra dos Farrapos (a maior guerra civil do Brasil), e participou da luta contra Rosas e da Guerra do Paraguai. As disputas políticas locais foram acirradas no início da República e só no governo de Getúlio Vargas (1928) o estado foi pacificado.
O estado, embora sem veleidades hegemônicas, conquistara o poder supremo da república. Por imposição de forças de caráter nacional, modificou-se substancialmente a estrutura federal. Rivais de velha data, os partidos tradicionais rio-grandenses, o Republicano e o Federalista, este último depois denominado Libertador, engajaram-se no movimento político decorrente da ação revolucionária de São Paulo, ao passo que a massa popular gaúcha se manteve fiel aos princípios de 1930. O general Flores da Cunha, interventor federal no Rio Grande, valeu-se desse choque de correntes para organizar, sob sua presidência, um partido local, o PRL, no qual se reuniram dissidentes daqueles dois partidos, comandantes dos corpos provisórios da milícia estadual e prefeitos municipais.
Sua população é em grande parte formada por descendentes de portugueses, alemães, italianos, africanos e indígenas. Em pequena parte por espanhóis, poloneses e franceses, dentre outros.
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